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Manifesto: As Cores do Muro

O Meu Grito no Muro: Porque Continuo a Pintar a Cidade

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Se me perguntarem porque troquei o papel de um ilustrador pelo betão de um pintor de murais, a resposta está aqui: o papel era a minha escola, mas a cidade é o meu estúdio.


"Acredito profundamente na reconciliação do urbano e do natural. Por isso, não se admirem de ver as minhas girafas com asas de borboleta ou os meus elefantes a flutuar no espaço."

É com uma mistura de orgulho e propósito que partilho convosco o meu Manifesto: As Cores do Muro. É a bússola que orienta cada pincelada e cada lata de spray que uso.



A Ponte da Ilustração ao Muro


A minha história artística começou no Desenho de Ilustração (na Ar.Co, em Lisboa), onde aprendi a precisão, a técnica e a dar vida a mundos em miniatura. Mas, de repente, percebi que a minha imaginação não cabia só ali.


Senti o chamamento para dar largas a essa imaginação, para transformar o detalhe numa paisagem. Para mim, o mural é a ilustração levada ao limite. É usar a luz e a sombra de um desenho e projectá-las numa empena de 10 metros, tornando o que era íntimo em algo monumental e partilhável.


O Algarve e o Espírito do Lugar


Para cada intervenção carrego a luz, o calor e o cromatismo da minha origem no Algarve. A minha paleta não é por acaso: é um eco do sol, do mar e da terra onde cresci. É essa energia que tento inserir nos ambientes urbanos.


Mas, embora as minhas raízes sejam algarvias, a minha língua é a Arte Urbana. A parede é o meu palco global, e a minha missão é transformar o cinzento frio e anónimo da rua no primeiro passo para um admirável mundo colorido.


Injectar Fantasia no Betão


A minha missão é clara: injectar vida e fantasia no betão.


Acredito profundamente na reconciliação do urbano e do natural. Por isso, não se admirem de ver as minhas girafas com asas de borboleta ou os meus elefantes a flutuar no espaço. Estes elementos orgânicos no meio dos edifícios são o meu convite:


Pare, respire e use a imaginação.


Uso a técnica do stencil para garantir a precisão, mas é no gesto livre do pincel que dou alma a cada figura. Quero que cada mural seja um portal para um mundo onde a lógica se dobra à beleza.


O Compromisso do Fly Pontes


A parede não é o meu fim; é o meu meio. A minha arte deve ser efémera na matéria, mas eterna na memória de quem a vê.


Seja num mural comunitário, numa tela personalizada, ou num capacete que levo para a estrada, cada peça é um acto de resistência alegre contra a monotonia visual.


Eu sou Fly Pontes: A ponte entre o desenho e a cidade. Onde a cor não pede licença, mas oferece-se.


Obrigado por seguirem esta viagem a cores.


O Meu Grito Final:


Mais cor. Mais imaginação. Mais arte nas Paredes. Sempre!



Gostaste do que leste? Deixa o teu comentário ou partilha qual é o teu mural favorito da minha Galeria!

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