Arte e Sustentabilidade: O Triplo Apelo à Conservação Marinha
Conjunto de três murais pintados em Portimão durante o Festival Mar Me Quer que alerta para a situação crítica da Tartaruga-de-Pente, da Raia-viola-de-espinhos e do Tubarão-Branco, denunciando a caça predatória e insustentável. Executado com tintas à base de água.
Estes três murais foram executados no âmbito do Festival Mar Me Quer, em Portimão, alinhando-se perfeitamente com o mote do evento: inspirar e convidar o público a contribuir activamente para a sustentabilidade global. Através da arte, e da utilização consciente de tintas acrílicas e spray à base de água, sublinhei a importância da conservação e da escolha de materiais de baixo impacto ambiental.
As Espécies e a Denúncia
Cada obra centra-se numa espécie marinha criticamente ameaçada, denunciando a causa insustentável da sua vulnerabilidade:
A Tartaruga-de-Pente: A obra chama a atenção para o destino desta espécie, em estado criticamente ameaçado de extinção. A sua vulnerabilidade resulta da caça predatória e indiscriminada — seja para o consumo da sua carne, ou para a exploração da sua carapaça em peças decorativas.
A Raia-viola-de-espinhos (Raia-tubarão): A pintura serve como um apelo visual directo, denunciando uma ameaça particularmente chocante: a caça impulsionada por uma indústria de luxo que procura os seus espinhos para serem cortados e transformados em jóias, como anéis e pulseiras.
O Tubarão-Branco: Esta obra destaca uma espécie marinha classificada como vulnerável e em vias de extinção. Procurei consciencializar para a sua situação crítica, que resulta em grande parte da pesca desportiva não regulamentada e sem controlo.
O conjunto dos três murais reforça a urgência de agir pela sustentabilidade, ligando a arte pública à acção ambiental em Portimão.
Quer ver o processo de criação destas três obras que apelam à conservação marinha? Assista ao vídeo do making of no YouTube!













